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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MIQUEIAS

AUTOR: 
Miquéias, natural de Moresete, cerca de 32 km a sudoeste de Jerusalém, em Judá, profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias 1:1.. Foi contemporâneo de Isaías, no séc. VIII aC que profetizou 17 ou 18 anos antes que Miquéias iniciasse seu ministério. Embora fosse um camponês, seu ministério foi dedicado às cidades. Ambos concentraram seu ministério no Reino do Sul, Judá, incluindo Samaria (Israel) e “as nações” no objetivo das suas profecias. Durante alguns anos, no começo da sua carreira, Miquéias foi, também, contemporâneo de Oséias, um profeta que morava no Reino do Norte.
Seu nome significa "o que é como o Senhor" ou “Quem, ó Deus, é semelhante a ti”. Pertencia a Judá, mas falou tanto a Judá como a Israel. O Nome de Miquéias pressupõe uma semelhança com o Senhor, para ele, Deus era tudo. Tinha em alto conceito a Santidade, a Justiça e a Compaixão de Deus. Termina seu livro exclamando: “- Quem, ó Deus, é semelhante a ti?...” (7:18) compreendendo muito bem o que dizia. A julgar pelos seus escritos, era um homem de poder notável, calmo, juízo são, coração terno, todavia, fiel, e contudo reconhecia ser Deus a fonte (3:8)
Miquéias era tão sincero e completamente comprometido, que ele até quis ir despojado e nu pra fazer com que sua mensagem fosse compreendida (1.8).
A profecia de Miquéias produziu um impacto que se estendeu muito além do seu ministério local. Um século depois, sua profecia foi lembrada e citada (Jr 26.17-19), e acontecimentos ocorridos sete séculos mais tarde atestam a autenticidade da profecia de Miquéias (Mt 2.1-6; Jo 7.41-43).

DATA:
Miquéias profetizou, de acordo com sua própria declaração (1.1), durante os reinados dos reis do Sul, Jotão (740-731 aC), Acaz (731-716 aC), e Ezequias (716-686 aC). Visto que ele morreu durante a administração de Ezequias e antes da era que coincide em parte com Manassés (696-642 aC), uma data entre 704 e 696 aC parece ser provável.

CONTEXTO HISTÓRICO:
No período entre o início do reino dividido de Salomão (Israel ao Norte e Judá ao Sul) e a destruição do templo, muitos “altos” haviam sido introduzidos em Judá através da influência de Samaria. Isso colocou a idolatria dos cananeus em disputa com a verdadeira adoração no templo do Senhor (1.5). Miquéias mostra como essa degeneração espiritual levará inevitavelmente o julgamento sobre toda a terra. E, embora o rei Ezequias tenha tido uma notável vitória sobre Senaqueribe e o exercito assírio, Judá estava presstes a cair, a não se que a nação se voltasse para Deus, arrependendo-se de todo coração.

VERSÍCULOS CHAVE: 
6:8 e 7:18.

MENSAGEM: 
Deus: 
1) Odeia a injustiça
2) Odeia o ritualismo
3) Deleita-se em perdoar.
Sua unção, 3:8.

PASSAGENS NOTÁVEIS
A definição da verdadeira religião, 6:8.
O anúncio do lugar do nascimento de Cristo, 5:2.
Deus se esquece dos pecados dos crentes, 7:18-19.

A BELEZA E NOTARIEDADE DO LIVRO:
É notável por muitas razões: (a) É escrito em estilo encantador, cheio de beleza poética, pelo que, é um favorito dos estudantes dos profetas menores. (b) Contém uma profecia notável concernente à Jerusalém, 3:12. (c) e, à glória futura de Jerusalém, cap.4. (d) Indica o lugar do nascimento do Salvador, 5:2 (e) e, como diz Dean Stanley, contém “uma das mais sublimes e emocionantes declarações da religião espiritual contidas no Velho Testamento”, 6:6-8. (f) E, para coroar tudo isso, em 7:18 e 19, temos, como diz o Dr. Pierson: “um pequeno poema de 12 linhas (no hebraico) ... uma das coisas mais esquisitas que se encontram em todo o Velho Testamento, e que, por si somente, provaria que a Bíblia é a Palavra de deus, porque não há nada que se lhe possa comparar em toda a literatura humana”.

CITAÇÕES:
Todo autor se orgulha quando é citado, seja pela imprensa ou pela opinião pública. Há três ocasiões notáveis quando Miquéias é citado: (a) Pelos anciãos da terra, e fazendo assim, foi salva a vida de Jeremias – Jer. 26:18 e Miq. 3:12. (b) Citado na chegada dos Magos em Jerusalém. Mat. 2:5 e 6 e Miq. 5:2. (c) Pelo Senhor, quando enviou seus doze discípulos. Mat. 10:35 e 36 e Miq. 7:6.

O LIVRO FOI CITADO:
·         (a) Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jeremias 26:16-19Miqueias 3:12.
·         (b) Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do Nascimento de Cristo, Mateus 2:5-6Miqueias 5:2.
·         (c) Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mateus 10:35-36Miqueias 7:6.

ANÁLISE:
Alguns sustentam que o livro contém três discursos, começando cada um com a palavra “Ouvi”- Este ponto de vista é prejudicado, visto que, essa palavra aparece cinco vezes: 1:23:1 e 96:1 e 2. A exemplo de Isaías temos duas divisões distintas: - Denunciatória, caps. 1-3, e Consolatória, caps. 4-7. Tem uma semelhança notável com Isaías e tem sido julgado por alguns como sendo um sumário das predições de Isaías; um “Isaías abreviado”, mas naturalmente, é um livro distinto. Divide-se em 4 sub-divisões.

a) Denunciatória – cap. 1-3
·         No testificar – chave desta seção: 1:2
- O profeta e seus ouvintes – 1:1,2
- Descrição prática do Senhor, como vem em juízo, para testificar contra Israel – 1:3-5
- A causa do juízo – 1:5
- Predição da destruição de Samaria – 1:6,7
- Invasão de Judá – 1:8,9
- O pânico conseqüente – 1:10-16
- A apostasia e violência condenadas – cap. 2
- Denunciados os chefes e os falsos profetas – 3:1-11
- A destruição de Jerusalém graficamente predita – 3:12

b) Consolatória – cap. 4-7
·         “Quem é Deus semelhante a Ti?...”
- No consolar – cap. 4-5 – chave 4:4
- Observai a grande diferença no trato. O Senhor que testificou contra Israel, surge aqui, consolando-o através de suas declarações concernentes às glórias vindouras – 4:1-5
- Embora disperso, Israel será juntado – 4:6-8
- Embora positivo o cativeiro babilônico, Israel seria liberado – 4:9-13
- Tudo isso se conseguirá por intermédio de Jesus, “O Eterno” – 5:1-3
- A glória futura de Israel – 5:5-15
·         No implorar – cap. 6 – chave: 6:2,3
- Este é um capitulo emocionante. Comovido, o Senhor implora – 6:1-5
- Ele requer adoração e serviço espirituais – 6-8
- O pecado e o mal, denunciados e julgados – 9-16
- Notar: o profeta fala no vs. 8, a respeito do que deus requer, mas, nada diz do dom de Deus. Não poderemos satisfazer o que Ele requer sem que, primeiro, recebamos os dons divinos da justiça e vida.
·         No perdoar – cap. 7 – chave: 7:18
- O profeta lamenta – 7:1-4
- Os próprios lares haviam sido invadidos pelo ódio e pelo engano – 5-6
- O profeta se volta para Deus (7), repreende o inimigo, (8) confessa, humildemente, o pecado de Israel (9), confiante espera em Deus para o futuro, (10-17) e termina declarando a plenitude, a liberalidade e fidelidade do perdão de Deus.

CONTEÚDO:
O Livro de Mq é uma profecia acerca do Senhor, que não tem concorrentes no perdão dos pecados e na compaixão pelos pecadores. Sua fidelidade compassiva mantém um concerto com Abraão e seus descendentes. A “excelência do nome do Senhor” (5.4) está caracterizada, bem como a face do Senhor (3.4), seu louvor (2.9), seus caminhos (4.2), seus pensamentos (4.12), sua força (5.4), suas justiças (6.5; 7.9) e sua conseqüente ira (7.9) e furor (5.15; 7.18) contra todas as formas de rebelião moral.
Na visão de abertura, o Senhor vem desde o templo da sua santidade, para ser testemunha contra o povo (1.2). O fator mais notável no manejo do Senhor da sua causa é quão fundo ele foi para apresentar sua contenda (6.2), até mesmo desejando sentar-se à mesa do réu e deixando seu povo levar qualquer queixa quanto ao modo que o Senhor Deus o tenha tratado (6.3). Além disso, aquele que verdadeiramente se arrepende terá o Senhor como seu advogado de defesa (7.9)
Enquanto a Babilônia ainda não era um poder mundial que podia permanecer independente da Assíria, o cativeiro babilônico (mais de um século depois) foi claramente predito como o julgamento de Deus contra a rebelião feita contra ele (1.16; 2.3,10; 4.10; 7.13). Mas, assim como Isaías, colega de Miquéias, a esperança foi estendida pra um restante a ser restaurado, que seja desse cativeiro ou de um povo espiritualmente restaurado ( a igreja) nos dias do Messias (2.12-13; 4.6-7; 5.3,7-8; 7.18). O Senhor libertaria o restante (2.12-13; 4.3-8,10; 5.9; 7.7)
Miquéias tinha de censurar a liderança da nação por destruir o rebanho que lhes foi confiado. Entretanto, a grande compaixão de Deus colore cada uma das sua atitudes e ações em relação ao seu povo, representando-o como uma filha extraviada (1.13; 4.8,10,13), pois sua compaixão, que, uma vez, redimiu a Israel do Egito 96.4), irá também redimir Judá da babilônia (4.10). Sua fidelidade compassiva a Abraão e aos pais (7.20) é atualizada a cada nova geração. Essa mensagem está focalizada num única pergunta central para toda a profecia: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e que re esqueces da rebelião do restante da tua herança?” (7.18). A compaixão de Deus (7.18-19) é um atributo precioso a que nenhuma deidade pode se igualar. A compaixão e a fidelidade do concerto são exclusivos a Deus. A esperança do povo de viver sob a completa bênção de Deus estava ligada à vinda de Messias. Deus, em seu amor, prevendo as glórias da sua graça a ser manifesta em Jesus, manteve-se proclamando aquele Dia e reino futuros como o acontecimento no qual o fiel devia por sua esperança.

CRISTO REVELADO:
As profecias sobre Cristo fazem o Livro de Miquéias luzir com esperança e encorajamento. O livro se inicia com uma grandiosa exposição da vinda do Senhor (1.3-5). As profecias posteriores afirmarão o aspecto pessoal da sua chegada em tempo histórico. Mas a disposição de Deus para descer e interagir é estabelecida no princípio.
A primeira profecia messiânica ocorre numa cena de pastor de ovelhas. Depois que a terra deles havia sido corrompida e destruída, um restante dos cativos seria reunidos como ovelhas num curral. Então, alguém quebraria o cercado e os levaria para fora da porta, em direção à liberdade. (2.12-13). E esse alguém é seu “rei” e “Senhor”. O episódio completo harmoniza-se belamente com a proclamação de Jesus acerca da liberdade aos cativos (Lc 4.18), enquanto, na verdade, liberta os cativos espirituais e físicos.
Mq 5.2 é uma das mais famosas profecias de todo o AT. Ela autentica a profecia bíblica como “a Palavra do Senhor” (1.1; 2.7; 4.2). A expressão “a Palavra” do Senhor (4.2) é um título aplicável a Cristo (Jo 1.1; Ap 19.13). A profecia de Mq 5.2 é, explicitamente, messiânica (“Senhor em Israel”) e especifica seu lugar de nascimento em Belém, num tempo quando Belém era pouco conhecida. Suas palavras foram pronunciadas muitos séculos antes do acontecimento; ele não tinha nenhuma sugestão do lugar a que recorrer. Outra característica dessa profecia é que ela não pode se referir a apenas qualquer líder que possa ter sua origem em Belém. Cristo é o único a quem ela pode se referir, porque ela iguala o Senhor com o Eterno: “Cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Esta profecia confirma tanto a humanidade quanto a divindade do Messias de um modo sublime.
A profecia de Mq 5.4-5 afirma a condição de pastor de Messias (“apascentará o povo”), sua unção (“na força do Senhor”), sua divindade (“na excelência do nome do Senhor”) e sua humanidade (“seu Deus”), seu domínio universal (“porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra”) e a sua posição como líder de um reino de paz (“E este será a nossa paz”).
O climax da profecia (7.18-19), mais o versículo final (7.20), apesar de não incluir o nome do Messias, definitivamente refere-se a ele. Na expressão da misericórdia e compaixão divinas, ele é Aquele que “subjugará as nossas iniqüidade”, lançando-as nas profundezas do mar para que Deus possa perdoar os pecados e trocar o pecado pela verdade.

O ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO:
Um referência singular ao ES ocorre no contraste feito por Mq da autoridade que está por trás de seu ministério com aquela dos profetas falsos de seus dias. Enquanto outros homens eram feitos corajosos pelos tóxicos para fabricar contos na forma de profecias, o verdadeiro poder, a força e justiça que estão por trás da mensagem de Mq vieram da sua unção pela “força do Espírito do Senhor” (3.8).

ESBOÇO DE MIQUÉIAS:
Tema: Quem é como o Senhor?

I. A dramática cinda do Senhor em Julgamento 1.1-2.13
Sobre as cidades capitais de Samaria e Jerusalém 1.1-9
Sobre as cidades localizadas a sudoeste de Jerusalém 1.10-16
Sobre os crimes que trazem ocupação estrangeira 2.1-11
Sobre todos, exceto um restante liberto pelo Senhor 2.12-13

II. A condenação dos líderes feita pelo Senhor 3.1-12
Sobre os líderes que consomem o povo 3.1-4
Sobre os profetas, exceto Miquéias 3.5-8
Sobre os oficiais: chefes, sacerdotes e profetas 3.9-12

III. A vinda do reino universal do Senhor 4.1-5.15
Atração de todas as nações pelo nome do Senhor 4.1-5
Compaixão sobre o povo dependente e rejeitado 4.6-13
O lugar de nascimento e a administração do Messias 5.1-6
A restauração de um restante num lugar sem ídolos 5.7-15

IV. A apresentação da contenda do Senhor 6.1-7.6
O seu cuidado redentor na sua história 6.1-5
Suas expectativas para uma reação apropriada 6.6-8
Seu fundamento para o julgamento do ímpio 6.9-7.6

V. A salvação do Senhor como a esperança do povo 7.7-20
Apesar do julgamento temporário 7.7-9
Apesar dos inimigos do povo 7.10—17
Por causa da sua incomparável compaixão 7.18-20


COMPILADO POR:  Asp. Cláudio Carmello



Fonte: Bíblia plenitude
             Bíblia Shedd
             www.vivos.com.br


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